Este projeto tem como foco melhorar o desempenho profissional dos professores do Ensino Fundamental e Médio.

O desenvolvimento profissional é resultado de um processo dinâmico e coletivo, por isso, a estratégia do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP) baseia-se na constituição de grupos autogerenciados de estudo, reflexão e ação denominados Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDP). Tais grupos se articulam em torno da concepção e execução de um projeto que conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação. Ao constituir e participar de um GDP os educadores se envolvem em um processo de mútua aprendizagem.

Desde 2004, o PDP é desenvolvido nas escolas que participam do Projeto Escolas-Referência.

Em 2011 a Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina dará continuidade ao trabalho com os GDPs partindo do pressuposto de que o desenvolvimento profissional deve promover autonomia de ação, liberdade de análise, autoconfiança e poder de decisão, decorrentes de um trabalho coletivo para a realização de estudos e projetos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

RELATOS DE ALUNOS SOBRE TRABALHO DE CAMPO NO MUSEU NACIONAL E FORTE DE COPACABANA.

GDP " Experimentar para Apreender"
E.E. Francisco Inácio Peixoto- Cataguases
Coordenadora: Heloisa
Sub-coordenadora: Renata
Felipe de Almeida
É difícil escolher dois temas que mais expressem a minha admiração nesta viagem, pois fiquei deslumbrado com tamanha cultura que adquiri em todos os lugares  que visitei. O Museu Nacional patrimônio da UFRJ, que foi criado em 1808 por D. João VI me surpreendeu bastante.Suas grandiosas salas tinham um estilo caprichado, como por exemplo, a Sala do Trono do Imperador  que tinha uma pintura no teto que dava a impressão de alto relevo em alguns pontos e profundidade em outros, construindo assim uma ideia  de realeza no ambiente.Impressionante o efeito que uma técnica de pintura pode causar.


Teto do Museu Nacional
SALA DO TRONO
Na data marcada para a nossa visitação, era também a semana dedicada pelo Museu ao tema de Mudanças Climáticas no planeta Terra, desde sua criação. No percurso de algumas salas,  vimos que as mudanças no clima, influenciaram de diversas formas na vida biológica do globo, ao longo de milhões de anos. Destaco aqui que uma grande mudança climática aconteceu na época dos dinossauros, há 65 milhões anos,  quando um meteoro de grandes proporções atingiu o México e levantou na atmosfera uma grande nuvem de poeira, que impedia a passagem de luz solar.  Com isso as plantas que necessitavam da luz do sol, para sua sobrevivência começaram a morrer, e os grandes animais que dependiam delas começaram também o seu processo de extinção.Réplicas do esqueleto de grandes dinossauros são destaques no Museu, mostrando como realmente eram grandes tais animais e como dependiam da vegetação para sua sobrevivência, assim morreram os grandes e os pequenos sobreviveram a quase total destruição.


A mensagem final feita pelos guias que nos acompanharam o tempo todo explicando tais processos de evolução e transformação do planeta foi de grande relevância. Disseram que o planeta Terra irá se adaptar a todo tipo de mudança e sua duração, ou melhor, seu tempo de vida é indeterminado. Mas que, a nossa sobrevivência depende de vários fatores, o planeta Terra sim, pode sobreviver, mas não quer dizer que nós também sobreviveremos com tais transformações do clima, então desde já precisamos cuidar do Planeta para que nós mesmos não criemos a nossa própria destruição.

Forte de Copacabana

Nosso segundo destino  é também o interesse de milhares de turistas, do mundo inteiro. Copacabana possui uma enorme beleza, transmitida pelas ondas do mar, o vento aconchegante e toda a sua hospitalidade. Não é atoa que é um dos principais destinos turísticos do país.Mas não só beleza, Copacabana também transmite cultura. O Forte de Copacabana é um exemplo disso. Fazendo o nosso passeio por dentro do forte ouvimos várias histórias do mesmo e da praia de Copacabana. Rege a lenda que a praia hoje tem este nome, pois um pescador ao sofrer um acidente e ficar a deriva, jurou a Nossa Senhora de Copacabana que se ela o ajudasse a sobreviver ele construiria uma Capela em sua homenagem. O pescador então sobreviveu e cumpriu com sua promessa construindo assim a Capelinha, no século XVII. No entanto a Capela ficou famosa e logo a praia ficou conhecida como Copacabana.
Mas a Capela veio a ser destruída mais tarde em 1908 para a construção da fortificação de artilharia, que tinha como principal objetivo a proteção da Baía de Guanabara e também da cidade do Rio de Janeiro, sede da capital do Brasil na época.
A construção deu-se inicio em 1908, na “ponta da Igrejinha” como era conhecida a pedra onde foi construída, porém seu término só aconteceu em 1914, 6 anos mais tarde. Suas paredes são reforçadas externamente voltadas para o mar com 12 m de largura, feitas de pedra e concreto; e seu interior equipado com três canhões, um canhão de 305 mm com alcance máximo de 23 km e dois canhões de 190 mm com alcance máximo de 18 km.
Dentro do Forte vimos pedaços de bandeiras com inscrições, que eram dos 28 representantes do corpo militar do forte que se puseram prontamente a lutar pelo Movimento Tenentista. Tal movimento ocorreu em 1922, teve como origem a crise política dos pleitos eleitorais e a indignação dos tenentes do corpo militar da fortificação que recebiam missões incompatíveis com as suas funções.
O dia 5 de julho de 1922 ficou marcado, pois de 301 militares sobrou apenas 28 e mais tarde se tornariam menos ainda, chegando a menor numero de 18 que “lutariam bravamente ate  a morte” por seus ideais. Nos pedaços de bandeira estavam escritas mensagens aos familiares, pois ao deixarem a Fortificação tinham certeza que seria uma “ida sem volta”.

Então começaram a marcha pela Avenida Atlântica rumo ao Leme, no percurso 10 integrantes desertaram e sobraram apenas 18, daí surgiu o nome “Revolta dos 18 do Forte”. Não tiveram nenhuma chance contra os batalhões do I Exército, correram para praia, mas foi uma tática sem muito efeito. Dos dezoito homens sobraram apenas dois Siqueira Campos e Eduardo Gomes, embora tenham ficado bastante feridos.
Fato importante, Roberto Marinho fundador da Rede Globo de Televisão participou do Movimento Tenentista de 1922, era membro da Fortificação, no entanto foi um dos primeiros desertores que abandonaram o Forte antes do confronto. 

Por Felipe de Almeida 3º D




  

Um comentário:

  1. Podemos imaginar o quanto representou para essa escola essa visita. pois o Museu Nacional reúne os maiores acervos científicos da América Latina, laboratórios de pesquisa, cursos, etc. As fotos comprovam o envolvimento de todos e temos a certeza da cultura que viram e incorporaram em suas experiências de vida.

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