Este projeto tem como foco melhorar o desempenho profissional dos professores do Ensino Fundamental e Médio.

O desenvolvimento profissional é resultado de um processo dinâmico e coletivo, por isso, a estratégia do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP) baseia-se na constituição de grupos autogerenciados de estudo, reflexão e ação denominados Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDP). Tais grupos se articulam em torno da concepção e execução de um projeto que conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação. Ao constituir e participar de um GDP os educadores se envolvem em um processo de mútua aprendizagem.

Desde 2004, o PDP é desenvolvido nas escolas que participam do Projeto Escolas-Referência.

Em 2011 a Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina dará continuidade ao trabalho com os GDPs partindo do pressuposto de que o desenvolvimento profissional deve promover autonomia de ação, liberdade de análise, autoconfiança e poder de decisão, decorrentes de um trabalho coletivo para a realização de estudos e projetos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Resumo do debate sobre as ideias de Perrenoud com o tema Competências

Segundo Philippe Perrenoud todos os alunos são capazes de aprender, sendo que o professor precisa se capacitar e mudar sua maneira de explicar. O sociólogo defende a ideia de que “possuir conhecimentos ou capacidades não significa ser competente”. Mas que opinião o nosso grupo GDP ASTOLFABETIZADORES adquiriu após o estudo do texto: Competências para ensinar?

Não há como não concordar com Philippe Perrenoud, pois realmente muitos alunos saem da escola desprovidos das numerosas competências, indispensáveis para vivermos nos dias de hoje. Ler, escrever e contar – que fundou a escolaridade obrigatória no século XIX não está mais à altura das exigências de nossa época. A abordagem por competências busca simplesmente atualizá-las. E os saberes escolares? Eles não estão em contradição às competências? Muito se ouve falar desta contradição e das dificuldades de trabalhar as competências e seguir os programas escolares. Na verdade não há competências sem saberes. O que adianta uma teoria sem a prática? E como praticar sem a teoria?

Para desenvolver as competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por resolução de problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitam os alunos a mobilizar seus conhecimentos.

Podemos citar o livro: “Uma professora maluquinha” de Ziraldo usado no nosso encontro. A professora ao planejar suas aulas pensando em cada um dos seus alunos e de vez em quando apresentava uma proposta que os levasse a pesquisar, descobrir e formar opiniões. Estas propostas variavam de acordo com os interesses e necessidades de cada um, sem perder de vista os verdadeiros objetivos.

Sabemos da nossa responsabilidade como educador e também sabemos que ainda não chegamos ao patamar do trabalho com as competências. Mas não estamos de braços cruzados, temos buscado a cada dia aprimorar a nossa competência e nossa capacidade de observar, inovar, aprender e principalmente agir através de projetos que temos desenvolvido na escola.

GDP ASTOLFABETIZADORES


Um comentário:

  1. Desenvolver competências é o grande desafio da escola ao ter que fazer com que os alunos lancem mão dos saberes escolares em situações diversas para resolver problemas distintos. Se as coisas ocorressem dessa forma nossa educação não estaria no patamar em que está. Mas a senha de acesso à melhoria da qualidade já foi desvendada, ou seja: COMPETẼNCIAS.

    ResponderExcluir