A descoberta do texto literário provoca a abertura de um portal que dá início ao processo de formação do leitor, uma vez que este, a cada experiência vivida, mais adentra no mundo das palavras, mais se emaranha na teia de prazer que a leitura lhe dá. Ler, então, não é apenas somar sílabas ou pronunciar vocábulos ao vento, mas, é deixar-se seduzir pelos sons que as palavras emitem, pelo conteúdo que enunciam... Assim, inicia-se uma relação amorosa entre leitor-livro. E à medida que os amantes se conhecem, cria-se um laço de segurança e intimidade entre eles, o que permite ao livro despir-se e expor-se por inteiro ao leitor, que vivencia as mais excitantes aventuras ao longo da narrativa. Daí ser objetivo primordial do nosso projeto Mundo Mágico do ABECÊ, mostrar quão importante é a leitura para a formação do ser humano, bem como apresentá-la como uma atividade prazerosa e que leva à fruição. Também aponta que livro não é dever, e quando assim é imaginado, é afastado do aluno, vez que perde o poder de tomar vida e de mexer com o sentimento, com a emoção... O escritor não escreve com intenções didático-pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. Para tanto, é necessário que o livro esteja sempre perto desses pequenos leitores, a fim de que tenham acesso sempre que desejarem, já que é a partir da sensibilidade do toque, do sentir o cheiro, de apertá-lo ao peito, que nasce a vontade de desvendá-lo, escrever no prazer não assegura ao escritor o prazer do leitor. É necessário que esse o procure, que o drague, sem saber onde ele está. Quando esse intercâmbio, essa relação, essa empatia acontece, o escritor desperta o leitor, toma-o pela mão e o leva para seu mundo. O mundo da criação, do imaginário, da sedução... E então, escritor-leitor tornam uma só pessoa, comungam do mesmo pensamento, constroem juntos a história, vivem em função um do outro. Vejo, assim, a cena original: a professora , o aluno - livro aberto, lendo um para o outro... Essa experiência é o aperitivo que ficará para sempre guardado na memória efetiva da criança Uma criança deveria ouvir, todos os dias, as mais diversas e interessantes histórias encantadas: Rapunzel, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Cinderela... Acostumada a esse devaneio diário, ela vai querer mais. Ouvir já não basta, precisa de aventura, coração batendo forte, adrenalina em alta! É quando resolve embarcar na viagem dos livros. Então, toma nas mãos um exemplar e começa a folheá-lo uma, duas, dezenas de vezes. O colorido, os desenhos, e muita imaginação transportam-na para dentro dele e, em cada folha, vê-se junto com as personagens construindo a história. Em uma página, mora numa bota, em outra, numa abóbora, na seguinte, voa num cesto com uma velha esquisita a limpar o céu; ao passar mais uma página, gira várias vezes no carrossel; na próxima, nada nos mais lindos rios... Com essas primeiras leituras, a criança adentra no universo dos contos de fada e das fábulas, os quais a envolvem no misterioso mundo da fantasia, e a cada viagem que faz, seu Reino Encantado de Leitura está se formando; um castelo se ergue, lá no alto, lindo, mas um diamante ainda bruto! Daí, o cuidado que esse mundo requer: precisa ser lapidado, esmerilado, polido, para depois de consolidado, alcançar a magnitude, e brilhar, brilhar, brilhar, estonteantemente E é ai que entra o teatro! A necessidade de representar,de sentir prazer e fazer os outros sentiremeste prazer através do teatro. O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme “gama” de aprendizados podendo citar como exemplos, a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros. Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno , seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico. |
A Diretoria Educacional da Superintendência Regional de Ensino de Leopoldina, pretende com este espaço, informar sobre o desenvolvimento do PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL da Secretaria de Estado da Educação através dos GRUPOS DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL (GDP) desenvolvidos nas Escolas Estaduais da jurisdição.
Este projeto tem como foco melhorar o desempenho profissional dos professores do Ensino Fundamental e Médio.
O desenvolvimento profissional é resultado de um processo dinâmico e coletivo, por isso, a estratégia do Projeto de Desenvolvimento Profissional (PDP) baseia-se na constituição de grupos autogerenciados de estudo, reflexão e ação denominados Grupos de Desenvolvimento Profissional (GDP). Tais grupos se articulam em torno da concepção e execução de um projeto que conta com o apoio da Secretaria Estadual de Educação. Ao constituir e participar de um GDP os educadores se envolvem em um processo de mútua aprendizagem.
Desde 2004, o PDP é desenvolvido nas escolas que participam do Projeto Escolas-Referência.
Só pela apresentação do projeto já dá para imaginar o que ele será um sucesso, assim como tudo que essa escola faz, porque prioriza o aluno e trabalha com o prazer de levá-los a descobertas de novos conhecimentos.
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